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Forte de Sant’Anna do Estreito – guarda o acervo de objetos e armas antigas.

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Descubra o Centro e sua história!

O Forte Sant’Anna é uma fortificação da segunda metade do século XVIII, posicionado na Ilha na ligação com o continente (centro, embaixo da ponte Hercílio Luz) cujo objetivo era defender à Ilha caso o sistema de defesa no norte falhasse e servia ainda de proteção ao ancoradouro no estreito. A edificação é em alvenaria, erguida num único pavimento bem conservado (diferente da edificação de São José da Ponta Grossa, três pavimentos). A fortificação dispunha de sete canhoneiras.

Veja as fotos!!!

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Aqui vale um parêntese sobre a diferença entre “fortaleza” e “forte”. Ambas são estruturas arquitetônicas militares projetadas para a guerra defensiva; do ponto de vista técnico, as fortalezas são compostas por duas ou mais baterias de artilharia, distribuídas em obras independentes, com grande intervalo entre uma e outra. Por exemplo, Fortaleza de São José da Ponta Grossa e a bateria de São Caetano (na praia de Jurerê). No caso de Sant’Anna do Estreito, trata-se de um FORTE, composto de uma única (ou mais baterias) na mesma obra.

No local funciona o Museu do Forte de Sant’Anna e guarda um acervo de objetos da Força Pública (hoje, Polícia Militar) e armas apreendidas pelo antigo DOPS e conta a história da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Conhecer as fortificações da Ilha de Santa Catarina vale a visita: tanto do ponto de vista histórico (disputas entre Portugal e Espanha); quanto do ponto de vista arquitetônico e militar.

Conheça mais sobre a região central da Ilha de Santa Catarina.

Por Marcelo Ferraro

São José da Ponta Grossa – Fortaleza da Ilha de Santa Catarina

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Uma construção imponente com mais de 200 anos de história, uma obra de arte de engenharia do século XVIII, na defesa dos interesses da coroa portuguesa em Santa Catarina.

O Brasil, do século XXI, é conhecido internacionalmente por sua cultura de paz. O gigantismo do território foi construído a ferro e a fogo (resultado de um processo contínuo e “violento” de unificação) e possui um grande número de fortificações militares, responsáveis pelo sistema de defesa militar, ante a invasão externa (Espanha, Holanda e França) e manutenção da unidade colonial (interesses econômicos da metrópole: produção de açúcar; rebanho; mineração; etc).

Se estiver em Florianópolis, não deixe de conhecer à Fortaleza de São José da Ponta Grossa, um conjunto arquitetônico estrategicamente localizado no morro da Ponta Grossa, protegido por muralha. Aqui você vê as fotos que fizemos quando visitamos a fortificação na companhia do Professor Joi Cletison, coordenador do Projeto Fortalezas da UFSC.

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A Fortaleza está localizada na região norte da cidade, entre Jurerê Internacional e a Daniela (25 km do centro da cidade). A fortificação possuía 31 peças de artilharia: cinco peças de bronze de diveros calibres, e vinte e seis de ferro, com calibres variados. Vale conferir este monumento e ajudar na sua preservação, não só pela exuberância dos edificios, da paisagem no entorno, mas para conhecer a história do Brasil colonial de perto.

Uma dica: professores do ensino médio, deveriam incentivar e promover a visita de seus alunos para discutir em sala de aula temas como: período colonial; disputas entre a colonia e a metrópole; as invasões externas; batalhas ocorridas no local, assim como, técnicas de construção utilizadas na época.   

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_de_S%C3%A3o_Jos%C3%A9_da_Ponta_Grossa

http://www.fortalezas.ufsc.br/

Por Marcelo Ferraro

Naufragados – praia, patrimônio histórico e arquitetônico.

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Uma paisagem deslumbrante situada no extremo sul da cidade, na Barra Sul, um lugar que se chega de barco ou a pé.

Fizemos este percurso de barco, uma sensação bem bacana pelas águas tranqüilas da baía. Vale conferir a trilha também. De cara, você se depara com um cenário histórico de nada mais nada menos que 200 anos, localizada na Ilha de Araçatuba, entre as cidades de Florianópolis e Palhoça. Ali enxergamos as ruínas da antiga Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição. Você sabia que Florianópolis possui mais de 12 fortalezas e que algumas delas estão abertas à visitação pública. É isso aí, uma viagem ao passado. Aliás, as cidades brasileiras precisam cuidar melhor destes patrimônios. Afinal, as pessoas que estão viajando, estão sedentas por conhecer as histórias locais que temos para contar.

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Preservar a natureza é tão importante quanto preservar o patrimônio histórico e arquitetônico. Mais do que isso, Naufragados é uma viagem a este patrimônio arquitetônico, do tempo do Brasil colonial. Naufragados tem lugar descolados para quem curte aventura, tomar banho de mar, fazer fotografia e comer bem, inclusive aquela cervejinha gelada. Fizemos algumas fotos só para você sentir a vibração. Tem  mais, subindo o morro, vemos o farol, que pode ser visitado e  ainda ver de perto peças de artilharia, usadas para defesa da Ilha.

Vale o passeio, busque inspiração, reúna os amigos e vá conferir de perto. Nós fomos!

Por: Marcelo Ferraro